Sucuri gigante é avistada em área de mata próxima ao bairro do Gato Preto, em Cajamar; assista o vídeo em nossas redes sociais

Um morador registrou o momento em que a serpente, com cerca de 4 metros, se encontrava enrolada em uma área de vegetação alta. Especialistas explicam o comportamento do animal e reforçam que não se trata de uma espécie peçonhenta.

Abril 25, 2025 - 14:02
Abril 25, 2025 - 14:08
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Sucuri gigante é avistada em área de mata próxima ao bairro do Gato Preto, em Cajamar; assista o vídeo em nossas redes sociais
Sucuri é flagrada tomando sol no bairro do Gato Preto. Veja o vídeo em nossas redes sociais.

Na manhã da última quinta-feira (24), um morador do bairro do Gato Preto, em Cajamar, foi surpeendido pela presença de uma sucuri de aproximadamente quatro metros de comprimento em uma área de mata nas proximidades do bairro. A região, que é cercada por áreas de preservação ambiental e conta com diversos lagos, costuma abrigar espécies silvestres, mas o tamanho do animal chamou a atenção.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra a cobra enrolada em meio ao matagal, aparentemente tranquila. Segundo especialistas, o comportamento da serpente pode ser explicado por uma atividade comum entre animais de sangue frio: a exposição ao sol para regulação da temperatura corporal.

O Instituto Butantan, procurado pela reportagem do Metrópole Regional, esclareceu que o animal em questão é uma sucuri, espécie que não possui veneno e mata suas presas por constrição — envolvem a vítima com o corpo até provocar asfixia, quebrando ossos e, posteriormente, engolindo-a por inteiro.

“A gama de alimentação dela é muito grande. Acredito que essa seja uma sucuri fêmea, que pode atingir até quatro metros e meio de comprimento”, explicou um biólogo da instituição.

De acordo com ele, a sucuri registrada no vídeo aparentava estar apenas tomando banho de sol, comportamento essencial para acelerar o metabolismo e auxiliar na digestão, que pode levar até 20 dias, dependendo do tamanho da presa. “Quando ela se alimenta e fica no sol, essa digestão ocorre de forma mais rápida”, pontuou.

Apesar do susto, o biólogo tranquiliza a população: as sucuris não são peçonhentas e, via de regra, não oferecem risco direto aos seres humanos, desde que não sejam provocadas ou ameaçadas. Ainda assim, a orientação é para que, em caso de novo avistamento, os moradores evitem se aproximar e acionem os órgãos ambientais responsáveis.