Prefeitos de Cajamar e Região Metropolitana se reúnem com governador e TCU para exigir intervenção na Enel
O encontro ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
GOVERNO DE SP • O prefeito de Cajamar, Danilo Joan, e o prefeito eleito, Kauãn Berto, participaram de uma reunião nesta terça-feira (15) com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, e prefeitos de municípios da Região Metropolitana afetados pela queda no fornecimento de energia elétrica, que ocorre desde o temporal da última sexta-feira (11). O encontro ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Durante a reunião, foi entregue uma carta conjunta ao TCU solicitando que a corte tome medidas cabíveis para que órgãos federais competentes declarem, com urgência, a intervenção na concessionária Enel ou a caducidade do contrato da empresa. Segundo o prefeito Danilo Joan, a ação é necessária diante do descumprimento, por parte da Enel, do plano de contingência apresentado para lidar com eventos climáticos extremos.
O documento denuncia a “incapacidade da empresa em prestar um serviço essencial e indispensável à população, em conformidade com o que o contrato de concessão exige”, além de destacar que a empresa falhou em garantir o fornecimento adequado de energia durante o período crítico.
Após a reunião, Danilo Joan e Kauãn Berto usaram suas redes sociais para criticar a concessionária e reforçar a necessidade de uma ação imediata. “Pessoal, hoje estamos aqui no Palácio dos Bandeirantes, acompanhados do nosso próximo prefeito, Kauãn. Participamos de uma reunião e de uma coletiva de imprensa com o governador Tarcísio e os prefeitos de 24 municípios que, infelizmente, são atendidos pela Enel, essa companhia incompetente que precisamos expulsar do Brasil”, afirmou Danilo Joan.
O prefeito eleito, Kauãn Berto, também destacou a urgência da situação e o apoio à mobilização contra a empresa. “O Danilo me convidou para fazer parte desse movimento. Precisamos expulsar essa empresa do Brasil. O contrato deles vence em 2028, e se não nos mobilizarmos, ele será renovado. Temos que agir para que esses canalhas sejam retirados de uma vez por todas.”