Santana de Parnaíba registra 16 casos prováveis de dengue e três confirmados em 2025
Os dados foram atualizados no Painel Arboviroses do Centro de Vigilância Epidemiológica do Governo do Estado de São Paulo.

Santana de Parnaíba, cidade da região metropolitana de São Paulo, já contabiliza 16 casos prováveis de dengue neste ano, com três casos confirmados da doença. Em apenas uma semana, foram registrados mais sete casos, o que chama atenção para a necessidade de medidas preventivas, já que a doença costuma se intensificar nos meses mais quentes. Até o momento, não há óbitos confirmados ou em investigação relacionados à dengue na cidade. Além disso, também não foram registrados casos de febre chikungunya ou de zika.
Os dados foram atualizados no Painel Arboviroses do Centro de Vigilância Epidemiológica do Governo do Estado de São Paulo. O Estado, como um todo, já registrou 29.092 casos confirmados de dengue, além de 74.994 casos sob investigação. A doença tem se mostrado mais agressiva, com 77 casos graves notificados e sete óbitos confirmados até o momento. Outros 102 óbitos seguem sob investigação.
Em relação à dengue, o cenário não é muito diferente em outras cidades da região. Cajamar, por exemplo, confirmou cinco casos da doença até esta segunda-feira, 27 de janeiro, enquanto 40 casos foram descartados. Franco da Rocha, que também integra a região metropolitana de São Paulo, tem cinco casos confirmados e 14 prováveis. Já Francisco Morato e Caieiras registraram três casos confirmados e cinco prováveis, respectivamente. Em Jundiaí, a situação é de quatro casos confirmados e 15 casos prováveis da doença.
Apesar da preocupação com o aumento do número de casos, nenhum município da região registrou óbitos até o momento.
Prevenção é fundamental
Diante desse quadro, as autoridades sanitárias reforçam a importância da prevenção da dengue. A principal forma de combater a doença é eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, que se prolifera em locais com água parada, como pneus, vasos de plantas, calhas e outros recipientes. É fundamental que a população continue atenta e adote medidas preventivas, como o uso de repelentes, telas nas janelas e a eliminação de focos de mosquitos.
As secretarias de saúde das cidades da região estão intensificando ações de combate ao mosquito, incluindo visitas domiciliares e campanhas educativas, para evitar a proliferação da doença e reduzir os riscos à saúde pública.
Com a chegada do período mais quente do ano, as autoridades locais reforçam que a participação da população é essencial no combate à dengue e outras arboviroses.