Pedágios ficarão mais caros a partir de 1º de julho nas rodovias estaduais da região de Cajamar

Reajuste começa a valer em 1º de julho e atinge motoristas que utilizam as rodovias Anhanguera e Bandeirantes; aumento acompanha inflação de 5,8%.

Junho 25, 2025 - 10:02
Junho 25, 2025 - 10:02
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Pedágios ficarão mais caros a partir de 1º de julho nas rodovias estaduais da região de Cajamar
Praça de pedágio da concessionária Autoban, na Rodovia Anhanguera, em Cajamar: tarifa para carros de passeio e veículos comerciais por eixo sobe de R$ 12,80 para R$ 13,70 a partir de 1º de julho.

A partir da próxima terça-feira, 1º de julho, os motoristas que circulam pelas rodovias estaduais que passam por Cajamar e região sentirão no bolso o novo reajuste das tarifas de pedágio. A medida foi oficializada pela Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) nesta terça-feira (24), por meio de publicação no Diário Oficial.

Segundo o órgão, os novos valores foram aprovados por unanimidade pelo Conselho Diretor da agência reguladora na segunda-feira (23) e passam a vigorar em todo o território paulista. Os reajustes acompanham a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que acumulou alta de 5,8% nos últimos 12 meses.

Esta é a primeira correção de tarifas desde junho de 2024.

Aumentos nas principais rodovias da região

As rodovias Anhanguera (SP-310) e Bandeirantes (SP-348), que cortam Cajamar, Caieiras e Perus, terão aumentos de até R$ 0,90, dependendo do trecho e do tipo de veículo.

Confira os novos valores:

  • Via Anhanguera – Cajamar/Perus
    Carros de passeio e veículos comerciais por eixo:
    De R$ 12,80 para R$ 13,70

  • Rodovia dos Bandeirantes – Caieiras/Cajamar
    Carros de passeio e veículos comerciais por eixo:
    De R$ 12,80 para R$ 13,70

A Artesp informou que os reajustes seguem os contratos de concessão firmados com as operadoras das rodovias e servem para garantir a manutenção e os investimentos nas estradas.

Impacto no bolso e reações

Usuários frequentes das rodovias, como caminhoneiros e moradores da região metropolitana de São Paulo, criticam o aumento, especialmente em um momento de pressão econômica. Já a agência reforça que os recursos arrecadados são revertidos em obras de melhoria e segurança viária.