Cinco cidades da região contabilizam 19 casos de dengue em 2025
Nestes 23 dias do ano de 2025, o Estado de São Paulo já registrou 22.604 casos confirmados de dengue, com seis óbitos confirmados e 85 em investigação
A combinação de altas temperaturas e chuvas intensas tem gerado um ambiente favorável à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, levando a um aumento nos casos dessas doenças. Nestes 23 dias do ano de 2025, o Estado de São Paulo já registrou 22.604 casos confirmados de dengue, com seis óbitos confirmados e 85 em investigação, segundo o Painel de Arboviroses do Governo do Estado.
Na região do Consórcio Intermunicipal da Bacia do Juquery (CIMBAJU), que reúne os municípios de Cajamar, Caieiras, Francisco Morato e Franco da Rocha, foram contabilizados até o momento 19 casos de dengue. Além disso, 32 casos estão sob investigação. Apenas em Cajamar, na primeira quinzena de janeiro, foram registrados cinco casos de dengue, com outros dois sendo investigados.
Em Caieiras, dois casos foram confirmados até o momento, e três outros seguem em investigação. Francisco Morato confirmou três casos e dois casos prováveis da doença. Já em Franco da Rocha, o município registra três casos confirmados de dengue, com outros quatro casos sob investigação.
A situação não se restringe apenas aos municípios do CIMBAJU. Na região da zona oeste de São Paulo, os municípios do consórcio CIOESTE também têm enfrentado números preocupantes. Barueri, por exemplo, já registrou cinco casos confirmados e 22 em investigação. Santana de Parnaíba, por sua vez, confirmou três casos de dengue nesta quinta-feira (23), com 13 casos em investigação.
Medidas de combate ao Aedes aegypti
Para conter a proliferação do mosquito e prevenir a dengue, as Secretarias de Saúde das cidades da região realizam vistorias constantes em imóveis e promovem ações preventivas durante todo o ano. Entre as principais medidas adotadas estão as vistorias domiciliares, a eliminação de focos do mosquito e a orientação à população sobre cuidados preventivos, como o descarte adequado de lixo e a verificação de reservatórios de água.
O combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada entre as autoridades municipais e a população. Com o aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya, é fundamental que todos sigam as orientações para evitar a formação de criadouros do mosquito e, assim, reduzir a propagação das doenças.
